Através de parcerias internas e externas Projeto de Compostagem promove a gestão de resíduos orgânicos no Campus Paulo VI


Por em 18 de novembro de 2015



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A Assessoria de Gestão Ambiental da Universidade Estadual do Maranhão – AGA/UEMA tem como missão o desenvolvimento da consciência ecológica global no universo universitário da UEMA, por meio do envolvimento de todos os setores da universidade, objetivando incorporar e institucionalizar ações que possam levar à consolidação de hábitos sustentáveis, necessários para uma melhor qualidade de vida e conservação do meio ambiente. Neste âmbito e dentro da responsabilidade dos resíduos gerados no espaço da UEMA, cabe à AGA, enquanto promotora de uma administração sustentável dos recursos naturais envolvidos, propor soluções sustentáveis de gestão desses mesmos resíduos.

Dos projetos implementados e já em pleno funcionamento nestes últimos dois semestres de ação e funcionamento da AGA, e mediante suas incumbências na promoção da correta Gestão Ambiental e Sustentabilidade dentro do campus da UEMA, encontra-se o Projeto dos Resíduos Orgânicos, projeto esse que propõe dar o devido encaminhamento aos resíduos orgânicos provenientes da atividade desenvolvida no Restaurante Universitário – RU, ou seja, encaminhar para compostagem na Fazenda Escola de São Luís, o desperdício produzido quer no final das refeições servidas e deixado nas bandejas, como o desperdício resultante da preparação dos alimentos ainda na cozinha. Com este pretende-se alavancar uma ação, que mais do que um projeto se torna num exemplo de como praticar, efetivamente, a Gestão de Resíduos, dentro de um espaço produtor, de forma responsável e com pronunciados benefícios ambiental.

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Apesar de devidamente encaminhado este resíduo, foi trabalhada ainda uma ação educativa junto aos utilizadores do RU, para que verificasse a redução no desperdício gerado. Os resultados desta ação são obtidos em comparação as oito primeiras semanas do primeiro semestre o que totaliza há dois meses, com as oito primeira semanas  do segundo semestre, neste período percebemos como nossas parcerias tem obtido  sucesso quando vemos que do primeiro semestre para o segundo uma redução de  14,3% de dentro do restaurante, ou seja, essa ação educativa  pelos utilizadores tem avançado.

4Para que se tornasse realidade, contamos com a colaboração e intervenção de vários parceiros, nomeadamente: AGA, RU, Fazenda Escola de São Luís – FESL, Núcleo de Ruminantes da UEMA, Prefeitura e Instituto Municipal da Paisagem Urbana – IMPUR, onde todos tiveram e têm um papel preponderante a cumprir, desde a assinatura do Termo de Cooperação, no passado dia 3 de Junho de 2015. Tais colaborações materializam o projeto e o mantem em funcionamento, desde: a Prefeitura, que disponibiliza toda a logística de transporte dos materiais no campus, até à sua deposição no local apropriado na FESL; o RU, o Núcleo de Ruminantes da UEMA e o IMPUR, com a contribuição dos diferentes materiais orgânicos necessários para a realização da compostagem, nomeadamente, o desperdício orgânico, o esterco animal e o material vegetal proveniente de podas e manutenção de espaços verdes da cidade; a FESL, cujo espaço adere variados programas e projetos de pesquisa e extensão no Campus Paulo VI, também aqui constitui o espaço que acolhe este projeto, executando e sendo coordenadora do processo de compostagem propriamente dito, com a recolha e deposição adequada dos diferentes materiais até se produzir o composto orgânico final. Destacamos que a FESL é a responsável direta pela elaboração e execução deste projeto; e por fim, a AGA, como mediadora e conciliadora das ações necessárias à execução global do projeto.

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O objetivo global deste projeto não se prende unicamente com a destinação final, ambientalmente correta, de um determinado resíduo gerado no campus, mas também com a geração de um produto – o composto orgânico, com viabilidade comercial e posteriores utilizações múltiplas, para vários parceiros, como na adubação de culturas e experimentos na FESL, adubação na produção de novas mudas para utilização urbana pelo IMPUR ou demais fins que onde se possa rentabilizá-lo.

 

Por: Claudia Costa e Silva e Emanuelle Nascimento



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